O Paço de Salvaterra de Magos foi, por séculos, um dos coutos de caça preferidos da Família Real. Para além da abundância de caça, a distância entre Lisboa e Salvaterra é curta, e a viagem sempre se fez por bom acesso: o rio Tejo.
As primeiras referências ao Paço de Salvaterra datam do séc. XIV. No século XVI, o Rei D. João III doou o Paço a seu irmão, o Infante D. Luís, Duque de Beja, um príncipe erudito e excelente caçador, que ali fez obras importantes, como na Capela e jardins. Como o Infante D. Luís não deixou descendência legítima, a propriedade reverteu para a Coroa.
Com a dinastia de Bragança, o Paço de Salvaterra viveu os seus momentos de maior brilho. Dom Pedro II, caçador e pegador de touros, fez dele bastante uso, e seu neto, o Rei D. José, costumava passar o inverno em Salvaterra, no que era acompanhado pela corte. Dom José foi um apaixonado pela ópera, e ali mandou construir um Real Theatro. No seu reinado, o Paço de Salvaterra de Magos ficou dotado de Teatro, Falcoaria e Picadeiro Real.De entre todos os que costumavam acompanhar D. José em Salvaterra, destacou-se D. Pedro de Alcântara de Menezes Coutinho, IV Marquês de Marialva e Estribeiro-Mor do Rei. O IV Marquês de Marialva era considerado o melhor cavaleiro do seu tempo, e teve um papel decisivo na arte equestre portuguesa, fixando as suas regras clássicas.
A tradição equestre dos Marqueses de Marialva teve continuidade com o VIII Marquês, D. Diogo de Bragança e, actualmente, com o X Marquês, D. Miguel de Bragança, que tem as suas instalações equestres sediadas nas antigas cavalariças do Paço de Salvaterra, razão porque as denominou de Lusitano Royal Stables.
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